Chicago"consegui," ela disse, "apareci."ela estava com botas novas, calçase um suéter branco. "agora eu seio que eu quero." ela era de Chigago ehavia se mudado para o distrito de Fairfax, L.A."você me prometeu champanhe,"ela disse."eu estava bêbado quando liguei. qual umacerveja?""não, me passa seu baseado."ela tragou e soltou:"não é lá grande coisa".e me devolveu."há uma diferença", eu disse, "entrefazer coisas e simplesmente ficar duro""gosta das minhas botas?""sim, bem legais.""escuta, tenho que ir. posso usaro banheiro?""claro."quando ela voltou tinha a boca muitopintada de batom. eu não via uma assimdesde que era garoto.beijei-a a caminho da portasentindo o batom grudar em meuslábios."tchau" ela disse."tchau" eu disse.caminhou pela passagem até o carro.eu fechei a porta.ela sabia o que queria e não eraeu.conheço mais mulheres desse tipo doque qualquer outro."
Charles Bukowski, O Amor é Cão dos Diabos
p.70
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