155.

"Apertar o laço
                           lentamente
nas nossas artérias
carne pulsando
                        sob nós

boca
boca orelha
orelha coxa greta
perna seio riso
teu riso liso
meu riso escuro

por entre isso tudo
nossa mente dura
nossa voz humana."

Carlos Tamm, Osso e Vento [fragmento do poema O que acender]
p.43-44

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