Do Amor às Riquezas"Se o ouro e riqueza, por um dia,Pudesse a vida prolongar,Por certo que o ouro eu cavariaPara que, vindo, a Morte friaTomasse a oferta em meu lugar.Mas, se comprar, mesmo um momentoDe vida nega-se aos mortais,Por que, bradando em vão lamento,Soltar, precoces, os meus ais?!Morte e marcada por destino,Que ajuda ouro em casos tais?Eu quero é, pois, beber somenteE, ebrifestivo, alegrementeEntre os amigos me encontrarE, enfim, num leito, molementeUm culto a Vênus* tributar."
Anacreonte, ANAKPEONTOS WDDI [Odes de Anacreonte], traduzido por Almeida Cousin
p.69
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