324.

"O senhor do feudo, como o servo, não possuia a terra, mas era, êle próprio, arrendatário do outro senhor, mais acima na escala. O servo, aldeão ou cidadão 'arrendava' sua terra do senhor do feudo que, por sua vez, 'arrendava' a terra de um conde, que já a 'arrendara' de um duque, que, por seu lado, a 'arrendava' do rei. E, às vêzes, ia ainda mais além, e um rei 'arrendava' a terra a um outro rei!"
Leo Huberman, História da Riqueza do Homem
p.18

2 comentários:

  1. Pelo menos pra mim foi novidade, não sei por resto. Enfim, quebrou o paradigma de o Senhor Feudal ser o todo poderoso. Visão turva herdada da escola, talvez.

    Interessante também entender o quanto a terra era fundamental na organização econômica da época.

    Há mais por vir.
    Grande abraço.

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  2. sim.....tão importante quanto a indústria é hoje para o crescimento de econômico de um país....naquela época, a terra não era só fundamental mas também base da economia, pois se tratava de uma sociedade agrícola.
    hoje, a terra ainda é fundamental, visto que a matéria prima, tanto de origem animal(pastagens), vegetal(agricultura) e até mineral(como é o caso de minas de metais)ocupam um espaço de terra, terra que pertence a alguém, que pertence a um país. A diferença hj é q essa importância da terra está disfarçada sob um véu industrial, como se tudo brotasse de dentro da indústria, sem uma origem nem rejeitos

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