361.

"O cinema de Hollywood visa não apenas ao público americano, mas ao público mundial, e há mais de 10 anos as agências especializadas eliminam os temas suscetíveis de chocarem platéias européias, asiáticas ou africanas. Ao mesmo tempo se desenvolve um nôvo cinema estruturamente cosmopolita, o cinema de coprodução, reunindo não apenas capitais, mas vedetes, autores, técnicos de diversos países. É o caso, por exemplo, de Barrage contre le Pacifique, coprodução franco-ítalo-americana, que foi rodada na Tailândia por um diretor francês, baseado numa adaptação americana feita por Irving Shaw do romance francês de Marguerite Duras, com vedetes italiana (Silvana Mangano) e americana (Anthony Perkins)."
Edgar Morin, Cultura de Massas no Século XX
p.45

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