416.

Acróstico

"Devo te confessar, de alma incendiada,
o que em meu peito guardo emocionado,
com tanta estimação, tanto cuidado,
e o que jamais te disse em toda vida;

acho por bem dizer na hora escolhida,
mesmo que os tempos tenham caminhado,
o segredo que eu trago inda inviolado,
recôndito, e que, às vezes, me intimida;

sei que devo aclarar, tão simplesmente,
ouvir meu coração, que há muito sente,
unindo aos beijos teus minha ventura;

todavia, ao sentir-me em sonho imerso,
escrevo, ― na inicial de todo verso,
uma estória de amor e ternura!...
P. de Petrus, Pensamentos Poéticos
p.34

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Registre o que pensou! Não é isso que importa?