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"O tempo da produção, o tempo-mercadoria, é uma acumulação infinita de intervalos equivalentes."
Guy Debord, A Sociedade do Espetáculo, tese 147
p.103

3 comentários:

  1. Porra.
    Essa tá foda de entender. Seria maneiro se rolasse uma explicação, hein.

    Alguém se habilita?
    Porque intervalos equivalentes? O tempo da produção como acumulação infinita de tempo acho que tudo bem, me remete até ao Milton Santos, talvez até de forma forçosa, mas enfim.

    Grande abraço.

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  2. Bem....vamo tentar explicar né...pelo menos o que eu entendi...o q não quer dizer q é absolutamente certo...
    debord fala de tempo irreversível, q é o tempo q se passa e é irrecuperável. o tempo que perdemos e q não voltará mais. e fala também de tempo cíclico, que é o tempo q se renova, como os dias, os anos, as estações,enfim tudo que vivemos repetidamente ao longo da vida.
    acho q o q ele quis dizer com esse trecho é como funciona a máquina da produção...uma acumulação infinita que se repete dentro de intervalos equivalentes, que seria o tempo e a quantidade de produção de cada trabalhador, dia após dia, ano após ano. ou seja, é o tempo cíclico inserido dentro do tempo irreversível.
    entendeu?
    quando eu li sobre isso eu pensei em uma ampulheta,representando o tempo irreversível... a areia escorre até esgotar-se, e um relógio de cozinha representando o tempo ciclíco, o mesmo se repetindo a cada doze horas.
    por isso q a ampulheta não pode ficar parada...hehe
    abraços

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  3. Entendi.
    Porra...fundamental esse lance de explicação. Bonitão poder contar com isso.

    Valeu, meu irmão.
    Grande abraço.

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