"Amor são duas solidões protegendo-se uma à outra"
Rainer Maria Rilke
"Amor são duas solidões protegendo-se uma à outra"
Rainer Maria Rilke
"Por que não pensar que Ele é o vindouro, aquele que está por vir desde a eternidade, o futuro, o fruto final da árvore de que nós somos as folhas? Que é que o impede de projetar seu nascimento para os tempos posteriores e viver a sua vida como um dia belo e doloroso de uma grandiosa gravidez? Não vê como tudo o que acontece é sempre um começo? Não poderia ser, então, o começo d`Ele, pois todo começo em si é tão belo? Se ele é o mais perfeito, não deve ter havido algo menor antes d`Ele para que Ele se pudesse escolher a si mesmo dentro da plenitude e abundância? Não deverá ser Ele o último, para encerrar tudo em si? Que sentido teria a nossa vida se Aquele a que aspiramos já tivesse sido?"
Rainer Maria Rilke em Cartas a um Jovem Poeta.
p.52
"Diz que os que sente próximos estão longe. Isto mostra que começa a fazer-se espaço em redor de si. Se o próximo lhe parece longe, os seus longes alcançam estrelas, são imensos. Alegre-se com esta imensidade para a qual não pode carregar ninguém consigo."
Rainer Maria Rilke em Cartas a um Jovem Poeta.
p.41-42
"Talvez os sexos sejam mais aparentados do que se pensa e a grande renovação do mundo talvez resida nisso: o homem e a mulher, libertados de todos os sentimentos falsos, de todos os empecilhos, virão a procurar-se não mais como contrastes, mas como irmãos e vizinhos; e juntar-se como homens para carregarem juntos, com simples e paciente gravidade, a sexualidade difícil que lhes foi imposta."
Rainer Maria Rilke em Cartas para um Jovem Poeta.
p.41
"Com efeito, a experiência artística está tão incrivelmente perto da experiência sexual no sofrimento e no gozo que os dois fenômenos não são senão formas diversas da mesma saudade e da mesma bem-aventurança."
Rainer Maria Rilke em Cartas a um Jovem Poeta.
p.33
"Uma obra de arte é boa quando nasceu por necessidade"
Rainer Maria Rilke em Cartas a um Jovem Poeta.
p.24
"Não há nada menos apropriado para tocar numa obra de arte do que palavras de crítica, que sempre resultam em malentendidos mais ou menos felizes"
Rainer Maria Rilke em Cartas a Um Jovem Poeta.
p. 21