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292.

"Mas não leiam sempre. Há dias tristes, em que me sinto com 'espírito versátil e medos infundados' ou 'misantropia e desequilíbrio arterial pela tarde, e a noite será de nostalgia."
Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas, na crônica Aconteceu com Orestes
p.163

283.

"Sim, direis, mas há os casos lindos de amor para toda vida, a paixão que vira ternura é amizade. Acaso não acreditais nisso, detestável Braga, pessimista barato?
E eu vos direi que sim. Já me contaram, já vi. É bonito. Apenas não entendo bem por que sempre falamos de um caso assim com uma ponta de pena. ("Eles são tão unidos, coitados.") De qualquer modo, é mesmo muito bonito; consola ver. Mas, como certos quadros, a gente deve olhar de uma certa distância."
Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas, na crônica Sobre o Amor, Desamor...
p.326

280.

"Vamos atenuar os acontecimentos, e encarar com mais doçura e confiança as nossas mulheres. As que sobreviveram a este verão."
Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas, na crônica O Verão e as Mulheres
p.283

278.

"O inferno são os outros ― diz esse desagradável senhor Sartre no final de Huis Clos, e eu respondo: eu que o diga!"
Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas, na crônica Sobre o Inferno
p.142

276.

"Sua beleza apenas não explica isso; nem essa graça frívola e melancólica; nem nossa amizade tão rápida, tão pouca. Entretanto, quando despertei por acaso, na madrugada, estava pensando em você, e gravemente, seriamente, com o sentimento de que era urgente que você estivesse tendo um feliz Natal."
Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas, fragmento da crônica Mensagem Que Não Foi Mandada
p.433

31.

"Estamos tranqüilos. Fizemos este verão com paciência e firmeza, como os veteramos fazem a guerra. Estivemos atentos à luae ao mar; suamos nosso corpo; contemplamos as evoluções de nossas mulheres, pois sabemos o quanto é perigoso para elas o verão"

Rubem Braga na crônica "O Verão e as Mulheres".

p.282

18.

"Apesar disso, João Silva, nós temos de enterrar você é mesmo na vala comum. Na vala comum da miséria. Na vala comum da glória, João Silva. Porque um dia nossa família há de subir na política..."

Rubem Braga na crônica Luto da Família Silva. Datada de Junho de 1935.

p.33